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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Finados

Estes sete anos não foram nada fáceis sem você! Depois que se foi, sem dizer tchau, ficou um vazio. Eu sabia que tu não voltarias, pois te vi sem vida, mesmo assim continuei a entrar correndo pela casa com a esperança de ver você ali, deitado no seu lugar de sempre, naquele sofazinho próximo a TV, aquele mesmo em que sem querer derrubei um insenso.
Minha correria de nada adiantava. No fundo eu sabia que as minhas voltas da escola nunca mais seriam as mesmas, não teria o som da sua moto na saída, não teria teu chapéu sobre o braço do sofá, e nunca mais teve alguém que ajudasse em minas estripulias.
Hoje sei que sua morte me deixou triste, mas a aceito, com dor, mas aceito. Já era sua hora! Entendo também que perder seu pai não foi fácil, e por tantos outros motivos, sei que mesmo depressivo continuava a nos amar tanto quanto antes. Prova disso é que só aceitou visitar uma psicóloga depois que sua filha, minha mãe, o pediu. Lembro que ia a todas as consultas marcadas, mesmo que não falasse uma só palavra. Você só ia para atender ao pedido.
Aonde quer que esteja, quero que saiba que ainda sou aquele neto esperto, estabanado e um tanto quanto arteiro. Que saiba que ainda chego a minha casa olhando para onde ficava o seu sofá. Quero que saiba que ainda o guardo junto a mim. Quero que saiba que toda vez que faço uma conta me lembro de você me ensinando como fazê-la. Quero que saiba que sinto sua falta, e desejaria um belo “abraço de urso”. Por fim, quero que saiba: NOS o PERDOAMOS, viver já não tinha o mesmo sentido que sentira com seu pai vivo, “sem a base a estrutura cai”.
 Querido avô, não tenho mais o teu abraço, nem teu apoio, mas carrego tuas lembranças. Uma vez disse: “mesmo que seu corpo seja fraco, você tem de ser forte.” Segui seu conselho a risca, hoje mesmo com alguns problemas de saúde não fico isolado em um canto pensando neles. Muito pelo contrário já não tenho vergonha de usar a tala quando a tendinite ataca, e me esforço contra o resto dos problemas, sei que de algum lugar ainda me apóia e agradeço muito por isso.
Deus, se estiver ai por perto, por favor, dê um belo abraço nele. O abraço é por mim e pela minha mãe, que reza todos os dias pedindo isso. Obrigado!
Do seu querido e amado neto.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Infantilidade


Como meu primeiro texto descente neste blog resolvi falar sobre a falta de maturidade em algumas pessoas. Não sei quanto a vocês, mas sempre odiei aquele brincalhão da turma. Quando eu tinha lá os meus oito anos até achava legal, pois qualquer brincadeira me fazia feliz por um bom tempo.
Nós envelhecemos, e sempre tem aqueles que não querem crescer. Deixam de ser os divertidos da turma para ser os chatos dela, que só querem saber de “zuar” sem se importar com o outro lado da moeda. Se o outro lado se incomoda com isso. Bom... má notícias as criancinhas, cresça ou vá caçar tua turma.
A realidade é que ninguém quer um “bebezão” como amigo, se você é o infantil da turma, acorde, e saia do seu mundinho de brincadeiras, pois, no mundo em que vivemos envelhecemos e temos de amadurecer. Brigas, intriguinhas, manhas, choros, bateção de pé não vão resolver nada na tua vida.
Um grupo de psicólogos definiu que quando alguém não quer amadurecer existem 3 possibilidades: A primeira se baseia no medo de tomar responsabilidades na vida. A segunda fala sobre pessoas carentes de afeto. A terceira é um problema no cérebro (não lembro bem em qual parte) que faz a pessoa perder a noção de idade, geralmente como só tiveram contato com a infância viram eternas crianças, respeito muito essa parte, pois sei que eles sim são tão puros quanto uma criança.
Ao primeiro caso digo que envelhecer não é ruim, você vai ter mais responsabilidades, claro, mas você começa entrar na sociedade, algo que nem de longe podia ter antes, afinal, quando uma criança vem até você falando de política tu abre um sorriso e fala “que bonitinho ele assiste TV”. Por fim, não tenha medo de envelhecer, e não se ridicularize por isso, se não sabe com o que vai trabalhar. Bom... Algumas das pessoas mais legais que conheço têm meio século e passam o dia ao lado de uma viola.
No segundo caso, acalme-se, a falta de afeto não vai se resolver com piadinhas. Faça amigos, e aproveite com eles o afeto que não pode receber de seus parentes.
Poxa! Em relação ao terceiro só digo que os culpados não são eles, com certeza não escolheram nascer assim.
Crianças, não se assuntem, o mundo é cruel, mas têm seus bons momentos. "A vida é como uma caixa de bombons, nuca se sabe o que encontrará nela."(Forest Gump)

sábado, 24 de setembro de 2011

Willian D.


OI!

Prazer em conhecê-lo, mesmo sem telo nunca visto, digo apenas que sou jovem escritor repreendido pela vergonha, posso escrever muito, só não sei se o que eu escrevi ficou apresentável a alguém.
A aqueles que odeiam ler  livros passados pelos professores sinto informá-los que os meus favoritos são os clássicos da literatura. A biblioteca do meu quarto precisa de mais espaço, pois toda vez que a abro cai uma infinidade de livros sobre mim.
Sou só mais um jovem procurando sua voz, então ajudarei a escrever este blog de um grande amigo, que me emprestou uma parte dele para divulgar minhas idéias e textos.
Viva a família D.